Não me subestime
Nunca fui de julgar e muito menos condenar
Sempre achei que todos tem o direito
De viver sua vida da maneira mais desejada
Por isso, não me julgue de alguém desesperada.
Não ache que não posso chegar onde preciso
Não diga que não sou capaz só por não estar a fim
Olhe em meus olhos, tente observar a força
Eu sei que eu posso, quando bem quero.
Peço, com gentileza, para mostrar minha fineza.
Pois não quero que pense que funciono assim
Eu bato na porta antes de entrar, não arrombo
Forçando a minha presença sem fim.
Apenas, não ria nas minhas costas e muito menos
Desconfie da minha capacidade, você nunca me viu lutar
Não sabe o que posso fazer para meu caminho alcançar
Se soubesse valorizar o ser humano, entenderia que não deve questionar.
Pois no final das contas, aquele que subestimamos
Segue o caminho adiante, nos deixando para trás sem mais
E, contemplando suas costas, descobrimos que estávamos errados
Ainda mais quando subestimamos os seres mais devotados.
Autor: Adriano Villa