Que não seja imortal...
Ainda sinto
A ternura dos seus beijos
repetidos, sôfregos,entremeados
de delicadas mordidinhas...
Ainda entrevejo
a urgência dos seus desejos
querendo engolir distâncias,
iludir o tempo, maquiar a rotina...
Prolongar indefinidamente nosso acaso,
fugir do ocaso.
Viver as loucuras do momento,
com a consistencia da certeza,
e a intensidade de um caso passageiro,
me amando por inteiro!
Uma frase, um epitáfio...
O poeta, choraria se soubesse,
que foi levado tão ao pé da letra.
E sorriria talvez, ao saber,
que tudo passou, o tempo levou,
mas o amor, infinito, perdurou...
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